Ações da Ambev (ABEV3): Comprar ou Vender?

As ações da Ambev (ABEV3) são, em minha opinião, seguras e sólidas. Mas você NÃO DEVE basear seus investimentos na opinião alheia e mesmo o momento certo de investir pode variar. Conheça a metodologia que vai auxiliar você a tomar as decisões certas no momento certo

As ações da Ambev (ABEV3), em MINHA opinião, são seguras e sólidas, o tipo de ação em que os investidores institucionais sempre estarão de olho, esperando os melhores momentos, de maior liquidez de mercado, para adquirir mais e mais. Porém, existem momentos em que é mais propício iniciar a acumulação desse ativo que pertence a uma das maiores empresas de bebidas, particularmente cervejas, do mundo.

As ações da Ambev (ABEV3), portanto, são sim o tema deste artigo, mas preferimos, neste momento, dar ênfase a mostrar pra você a metodologia que pode lhe auxiliar na compra desses ativos no momento certo, acompanhando o comportamento dos investidores institucionais. O Raio X Preditivo usa essa atuação profissional a seu favor observando o volume de negócios que só esses participantes fortes são capazes de mobilizar em suas operações.

A Ambev tem 15.744.452.169 de ações ordinárias e, destas, 4.359.908.680 (27,69%) estão em livre negociação.


O QUE É A AMBEV E SUAS AÇÕES (ABEV3)?

Segundo a página das ações da Ambev (ABEV3) no site da B3, a bolsa de valores brasileira, a companhia se enquadra nas seguintes categorias:

  • Atividade Principal: Fabricação e distribuição de cervejas. refrigerantes e bebidas não carbonatadas e não alcoólicas.
  • Classificação Setorial: Consumo não Cíclico / Bebidas / Cervejas e Refrigerantes

A Ambev produz bebidas como cervejas, refrigerantes, energéticos, sucos, chás e água. Segundo dados recentes, é a 14ª maior empresa do país em receita líquida. Atualmente, dá conta de aproximadamente 68% do mercado brasileiro de cerveja.

Ela é sucessora da Companhia Cervejaria Brahma e da Companhia Antarctica Paulista Indústria Brasileira de Bebidas e Conexos, duas das cervejarias mais antigas do Brasil.

A Antarctica foi fundada em 1885 e a Brahma em 1888, como Villiger & Cia.

Seu portfólio inclui mais de 30 cervejarias, maltarias, refrigeranteiras, fábrica de rótulos, rolha e vidro, produzindo mais de 25 rótulos de cervejas pilsens, como Skol, Brahma, Antarctica, Quilmes, Labatt, Presidente, entre outras

Desde 2004, está no grupo Anheuser-Busch InBev depois da fusão com a companhia belga Interbrew.

As operações incluem refrigerantes, não-alcoólicos e não-carbonatados com marcas próprias como Guaraná Antarctica e Fusion, entre outras, no Brasil, e através de uma parceria com a PepsiCo em diversos países em que opera.

Em 1997, a Brahma adquiriu os direitos exclusivos para fabricar, vender e distribuir os refrigerantes da Pepsi no Nordeste do Brasil e em 1999, obteve os direitos exclusivos para fabricar, vender e distribuir os refrigerantes da Pepsi em todo o Brasil.

Desde outubro de 2000, a Ambev detém direitos exclusivos de distribuir e engarrafar os refrigerantes da Pepsi no Brasil. Em janeiro de 2002, expandiu a parceria com a PepsiCo para incluir a fabricação, venda e distribuição do Gatorade. O portfólio de bebidas não-alcoólicas inclui também as marcas H2OH!, no mercado de águas com sabor, e Lipton Ice Tea, no mercado de chás gelados, também vendidas sob licença da PepsiCo.

A expansão nas Américas começou em 1994, quando a Brahma deu início à sua presença internacional através de operações no segmento de cerveja na Argentina, Paraguai e Venezuela. Em 2003, após a formação da Ambev, a Companhia acelerou sua expansão fora do Brasil através de uma transação com a Quinsa, estabelecendo uma presença de liderança nos mercados de cerveja da Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Ainda em 2003 e, também, ao longo de 2004, a Ambev efetuou uma série de aquisições em mercados como América Central, Peru, Equador e República Dominicana. No ano seguinte, a Companhia passou também a operar no mercado de cervejas do Canadá através da incorporação de uma controladora indireta da Labatt. Por fim, em maio de 2012, a Ambev expandiu suas operações no Caribe através de uma aliança estratégica com a E. León Jimenes S.A.

Em 31 de dezembro de 2016, a Ambev concluiu uma operação de troca de ativos com a AB InBev por meio da qual a Companhia transferiu suas operações na Colômbia, Peru e Equador para a AB InBev e a AB InBev, por sua vez, transferiu a operação da SABMiller plc’s no Panamá para a Companhia.

Atualmente a Ambev tem operações em 18 países: Brasil, Canadá, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Guatemala (que também abastece El Salvador, Honduras e Nicarágua), República Dominicana, Cuba, Panamá, Barbados, Saint Vincent, Dominica e Antigua.

Ainda que seja uma das maiores empresas de capital aberto do Brasil, a Ambev tem sofrido com a crise econômica e também com as mudanças de hábito do consumidor. Mais brasileiros começaram a se interessar por cervejas artesanais e produtos regionais. Como consequência, a Ambev vem trabalhando para ampliar seu portfólio.

Sua maior concorrente é a holandesa Heineken, que adquiriu a Brasil Kirin (dona das marcas Devassa, Schin, Eisenbahn e outras) em 2017.

O que são as ações da Ambev (ABEV3)?

Ações são pequenos pedaços do capital social de uma companhia. É como se pegássemos tudo o que uma companhia supostamente vale, dividíssemos em frações muito pequenas. Essas frações, conhecidas como ações, são negociadas na bolsa de valores.

Ao comprar ações, eu passo a ser dono de uma parte da empresa, por menor que essa parte seja.

Mas por que as companhias fazem isso?

Muito bem. Às vezes, as empresas veem oportunidades de crescimento. Mas pra aproveitar essas oportunidades é preciso dinheiro. E, provavelmente, todo o dinheiro da empresa já está envolvido com a atual operação.

Seria necessário pedir um empréstimo ou financiamento. Mas isso tem juros que podem corroer qualquer resultado positivo que supostamente teríamos adiante.

A solução? Abrir capital. É um longo processo que culmina na IPO, do inglês Oferta Pública de Ações. Nesse dia, parte das ações, que representam parte do capital social da companhia, são vendidas aos investidores.

Os investidores aceitam dividir o risco do empreendimento e, em troca, caso tudo dê certo, verão as suas ações valorizarem ao longo do tempo, caso os recursos captados com a IPO sejam bem utilizados. Se isso acontecer, naturalmente, a empresa começa a valer mais. Se ela vale mais, os “pedacinhos”, as ações, passam a valer mais, proporcionalmente.

Além disso, uma empresa maior e mais forte, tende a ter mais lucros. Os lucros são divididos entre os acionistas, na proporção de ações que possuem, em forma de dividendos. Os dividendos são, geralmente, 25% dos lucros líquidos de um exercício. Essa porcentagem pode mudar de acordo com o estatuto social da companhia.

Porém, nem todos os participantes do mercado estão interessados em investimento de longo prazo ou mesmo em dividendos.

Os traders costumam comprar ações já com a ideia de vendê-las, tão logo valorizem suficientemente pra obter lucro. E, se acham que o preço das ações vai cair, podem até mesmo vender (mesmo sem tê-las, através do aluguel de ações) pra recomprar quando estiverem mais baratas.

História da Ambev

  • 1853 - Fundação da Bohemia, a primeira cervejaria do Brasil.
  • 1885 - Um grupo formado por industriais paulistas adquire um terreno no bairro da Água Branca, em São Paulo, onde futuramente seria instalada a matriz da Companhia Antarctica Paulista. Ali, começam a produzir gelo e produtos alimentícios.
  • 1888 - O suíço Joseph Villiger estabelece uma pequena oficina com o nome de Manufadtura de Cerveja Brahma & Villeger & Companhia, na rua Visconde de Sapucaí, Rio de Janeiro -RJ.
  • 1889 - A Antarctica começa a produzir cervejas.
  • 1894 - Joseph Villiger, da Brahma, associa-se com a Cervejaria Georg Mascke & Cia. A nova empresa aperfeiçoa a produção da cerveja, importa equipamentos e patrocina bares, restaurantes, clubes e artistas.
  • 1895 - A Antarctica ganha a primeira logomarca: uma estrela de seis pontas com a letra “A” inscrita em seu centro. A estrela usada pelos fabricantes europeus desde a Idade Média, foi uma sugestão dos técnicos cervejeiros alemães.
  • 1900 - A cerveja Antarctica passa a carregar no rótulo uma imagem do Cometa Harley em homenagem a sua passagem.
  • 1904 - A Companhia Antarctica Paulista adquire uma grande cervejaria na Mooca. Ela passa a ser a sua principal cervejaria.
  • 1911 - Inaugurada a primeira filial da Antarctica em Ribeirão Preto. Lá era produzido gelo e cerveja. Chega ao mercado Club Soda Antarctica; um ano depois, é lançada a Soda Limonada Antarctica.
  • 1914 - Início da produção da Água Tônica Antarctica. Sua primeira propaganda destaca: “Água Tônica de Quinino: bebida adequada ao clima quente. Tônica, com todas as excelentes qualidade da casca de quina, agradável e refrescante”. A Malzbier, uma cerveja escura, de sabor adocicado e médio teor alcoólico, é registrada pela Companhia Brahma.
  • 1915 - A Antarctica fabrica as primeiras geladeiras a gelo. Batizadas de “Perfeitas” eram utilizadas tanto nas casas comerciais quanto nas residenciais. O gelo era fornecido por meio de assinaturas pela própria companhia.
  • 1918 - A Brahma lança seis refrigerantes: Água de Meza, Crystal, Ginger-Ale, Berquis, Soda Limonada Especial, Soda Limonada e High Life.
  • 1921 - Início da produção e comercialização do Guaraná Champagne Antarctica.
  • 1922 - As companhias Antarctica, Bohemia e Brahma participam da Exposição internacional da Independência.
  • 1928 - A Companhia Guanabara, de São Paulo, é adquirida pela Brahma. Ela marca o início da produção da cerveja Brahma Chopp no estado.
  • 1934 - Com uma produção de 30 milhões de litros de cerveja, a Brahma Chopp é um sucesso no país. Ary Barroso e Bastos Tigre compõem a marchinha “Chopp em Garrafa” que, cantada por Orlando Silva, propaga a novidade.
  • 1935 - Mudanças no rótulo da Antarctica: dois pinguins passam a acompanhar a estrela de seis pontas dourada. O slogan “A grande marca” também se incorpora ao visual.
  • 1936 - Criação da Fundação Antonio e Helena Zerrenner Instituição Nacional de Beneficência. Acionista majoritária da Companhia Antarctica Paulista, a fundação mantém hospitais, escolas e creches que atendem funcionários da empresa e seus dependentes.
  • 1941 - A Companhia Adriática, do Paraná, passa para o controle da Antarctica. Sua principal marca era a Cerveja Original, produzida desde 1930.
  • 1943 - É o ano da Brahma Extra. “Extra no sabor, Extra da qualidade, Extra nos ingredientes – Cerveja Brahma Extra”.
  • 1950 - Surge o “Caçulinha” ou Guaraná Caçula. Em tamanho menor, 185ml, o refrigerante torna-se popular entre as crianças. Tanto que, em 1951, aparecem as histórias do Capitão Caçula, herói dos quadrinhos, criado para promover o produto.
  • 1961 - A Cervejaria Bohemia, fundada em Petrópolis- RJ no ano de 1853, passa para o controle da Antarctica.
  • 1965 - Surgem as primeiras revendas da Brahma, constituídas por antigos funcionários da empresa.
  • 1970 - Firmada associação entre Brahma e a Fratelli Vita Indústria e Comércio S.A. marcando o início da produção de mais três marcas: Sukita, Guaraná Fratelli e Gasosa Limão.
  • 1971 - A filial da Brahma em Curitiba (antiga Cervejaria Atlântica) inova ao adotar engradados para o transporte de cervejas e refrigerantes.
  • 1972 - Começa a ser veiculada a lendária campanha da Antarctica “Nós viemos aqui para beber ou para conversar?”, estrelada por Adoniran Barbosa. A filial de Agudos-SP lança embalagens em lata para cervejas Brahma Chopp e Brahma Extra. Novidade de Brahma: a garrafa incolor com o nome do produto no vidro.
  • 1975 - Substituindo o antigo sistema de adegas, na filial da Brahma Rio são construídos os primeiros tanques ao ar livre e com refrigeração própria.
  • 1976 - A Brahma lança os refrigerantes em embalagem de vidro de 1 litro. Europa, Estados Unidos e Ásia passam a importar os produtos Antarctica. A Brahma Chopp é eleita pela revista “The Washingtonian” como a melhor cerveja importada nos Estados Unidos.
  • 1978 - A Antarctica assume o controle da Cervejaria Serramalte, existente desde 1957. O Guaraná Brahma passa a ser engarrafado por duas franquias internacionais: a Fábrica Bebidas Gasosas Oriental, de Santa Cruz de La Sierra e a Embotelladora Tunari, de Cochabamba, ambas na Bolívia. Curso novo da Brahma: cervejeiro prático. É o primeiro da América Latina.
  • 1980 - A Brahma adquire o controle acionário das Cervejarias Reunidas Skol Curacu S.A., fabricante da Cerveja Skol desde 1967.
  • 1982 - É criada a Fundação Assistencial Brahma, visando prestar assistência médico-hospitalar e dentária aos empregados e dependentes, além de oferecer bolsas de estudo para ensino fundamental e ensino médio; estimular o esporte, o lazer e atividades de caráter científicas e culturais. Primeira versão da Cerveja Brahma Light, uma cerveja tipo pilsen de baixos teores alcoólicos e calóricos. No ano seguinte, ela recebe o Clio Award, um dos mais importantes prêmios da publicidade internacional. Categoria: melhor embalagem.
  • 1984 - Brahma lança Malt 90, cerveja voltada para o público jovem. Seu slogan: “O prazer de fazer bem feito”. A Pepsi Cola chega ao Rio de Janeiro graças a um acordo firmado entre Brahma e PepsiCo Internacional para a fabricação, comercialização e distribuição do refrigerante. É constituído o Grupo Antarctica com sede em São Paulo e mais de 23 empresas controladas.
  • 1987 - O laboratório da filial da Brahma Rio inaugura uma cervejaria piloto.
  • 1989 - São lançadas as versões diet dos refrigerantes Antarctica e do Guaraná Brahma. Brahma Chopp, Skol e Pepsi são vendidos em latinhas de alumínio. O Grupo Garantia adquire o controle acionário da Companhia Cervejaria Brahma. É o início de uma nova fase da história da cervejaria.
  • 1990 - Na Oktoberfest, em Blumenau – SC, a Brahma lança o novo rótulo da Brahma Chopp “A Cerveja Número 1”.
  • 1991 - Antarctica lança Kronenbier, a primeira cerveja sem álcool do país.
  • 1992 - A cerveja Skol Long Neck introduz a tampa twist, que dispensa o uso de abridor. No ano seguinte, é a vez da Brahma Chopp apresentar a novidade. Localizada no Centro de Tecnologia de Alimentos do Senai, em Vassouras- RJ, é implantada a primeira Cervejaria-Escola do Brasil, que conta com o apoio da Antarctica e da Brahma.
  • 1993 - Jaguariúna – SP recebe uma nova fábrica de cerveja Brahma Bock.
  • 1996 - A Brahma lança seu primeiro isotônico – Marathon.
  • 1997 - A Brahma adquire concessão para fabricar, comercializar e distribuir o Chá Gelado Lipton Ice Tea.
  • 1999 - No dia 02 de julho foi a anunciada a união da Companhia Antarctica Paulista e da Companhia de Bebidas das Américas, Compañia de Bebidas de Las Américas, American Beverage Company. Primeira multinacional brasileira, a Ambev torna-se a terceira maior indústria cervejeira e quinta maior produtora de bebidas do mundo.
  • 2000 - É lançada, especialmente para o Réveillon, deste ano a edição comemorativa da cerveja Brahma, com garrafas inteiramente branca e com o slogan: “Cerveja do Milênio”.
  • 2001 - Engarrafado e distribuído na Europa por intermédio da Pepsi, o Guaraná Antarctica chega a Lisboa.
  • 2002 - Eleita pela revista Exame como a maior e melhor empresa do setor de bebidas do Brasil em 2001. O pentacampeonato mundial de futebol foi patrocinado pelo Guaraná Antarctica.
  • 2003 - É lançada a Bohemia Weiss, feita de trigo, em garrafa de 550 ml, e a Bohemia escura, estilo Schwarzbier, em garrafa de 550 ml. É lançada a cerveja Skol Beats. É lançada uma campanha inédita de consumo responsável para a marca Skol: Beber redondo é beber com responsabilidade.
  • 2004 - A Bohemia escura passa a ser produzida em garrafas long neck. É lançada a Bohemia Royal Ale, cerveja de alta fermentação e teor alcoólico, com rolha clip lock e garrafa de 550 ml. É a primeira cerveja de estilo inglês, produzida em alta escala no Brasil. Na Bélgica, a Ambev se junta a Interbrew e forma a Inbev.
  • 2005 - É lançada a Bohemia Confraria de estilo blond ale, em garrafa de 550 ml. Chega a cerveja Stella Artois no Brasil. A Brahma se torna uma marca mundial e passa a ser vendida em diversos países.
  • 2007 - Lança no Brasil as marcas belgas Hoegaarden, Leffe, e a alemã Franziskaner. A cerveja Quilmes chega ao Brasil como resultado da aliança entre a brasileira AmBev e a argentina Quinsa.
  • 2008 - Lança no Brasil as cervejas uruguaias Norteña e Patricia. Após comprar a cervejaria americana Anheuser-Busch, a multinacional Belgo-Brasileira AB Inbev passa a controlar quase metade do mercado de cervejas nos EUA.
  • 2009 - A Bohemia ganha nova identidade visual, com garrafa long neck de formato exclusivo. É lançada a Antarctica Sub Zero.
  • 2010 - Chega ao mercado a Skol 360º.
  • 2011 - A cerveja Budweiser passa a ser vendida no Brasil. A maior celebração germânica fora da Alemanha, a 28º Oktoberfest de Blumenau – SC tem o patrocínio da Brahma, bebida oficial do evento.
  • 2014 - Incrementa a cartela de marcas premium com a Corona.
  • 2015 - A Cervejaria Wäls e Cervejaria Colorado passam a fazer parte da Ambev; a cerveja Adriática é relançada no mercado; a premiada cerveja de Chicago, a Goose Island, desembarca no Brasil.
  • 2016 - Do Bem, marca de sucos e chás, passa a fazer parte da Ambev e inaugura uma nova fase na história da empresa, que passa a atuar no setor de sucos. A Bohemia lança três novos rótulos: Bohemia 14 Weiss, Bohemia 838 Pale Ale e Bohemia Aura Lager.


AÇÕES DA AMBEV (ABEV3): ONDE E COMO SÃO NEGOCIADAS?

As ações da Ambev (ABEV3), a exemplo de todas as outras ações do mercado brasileiro, são negociadas na bolsa de valores B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).

A nossa bolsa já foi conhecida como Bovespa. Depois, ela se fundiu com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e passou a ser chamada de BM&FBovespa. Em 2017, tivemos a união com a CETIP e ganhou o seu nome atual: B3.

A bolsa hoje é totalmente eletrônica. O pregão viva voz foi extinto e as negociações são mais rápidas, seguras e acessíveis. Com um computador e uma conta na corretora já dá pra negociar ações da Ambev (ABEV3).

De fato, pode parecer muito fácil e simples entrar na bolsa de valores hoje em dia. E é.

Mas não podemos confundir essa facilidade com a ideia de que seria fácil tirar dinheiro e fazer o dinheiro crescer na bolsa de valores. Não é.

A bolsa de valores é dominada pelos investidores institucionais, os big players, umas poucas empresas gigantescas, responsáveis por 80%, talvez mais, das negociações que nela ocorrem.

São umas poucas empresas que controlam boa parte do capital mundial. Preço pra elas não é o único problema: além de terem que encontrar boas ações pra comprar a preços baixos e vender a preços altos, elas precisam dessas ações em grande volume.

Por isso, além do poderio financeiro, elas precisam ter a seu lado elementos que fazem toda a diferença:

  • Algoritmos de negociação automática: também conhecidos como robôs HFT (High Frequency Trading). Eles conseguem posicionar e reposicionar operações de compra em frações de segundo, escondendo assim o posicionamento dos big players. E também tirando proveito das menores distorções de preço do mercado
  • Equipamento de ponta pra rodar esses códigos sofisticados: até mesmo há o cuidado de que esses equipamentos fiquem sediados o mais próximo possível da bolsa pra haver a menor possibilidade de latência
  • Programadores altamente sofisticados pra projetar esses programas e organizar tudo isso
  • Os CEOs mas competitivos e bem informados do planeta: as pessoas que comandam as companhias institucionais geralmente não sabem apenas as notícias com semanas de antecedência. Muitas vezes, eles são a notícia. Quem está melhor informado? Um alto executivo da Goldman ou o jornalista que aperta o botão “publicar” no portal de notícias? Por isso, a melhor forma de se informar de forma direta é entender como esses participantes estão se portando no mercado (mesmo que não saibamos o motivo. Ou melhor dizendo a desculpa).

Assim, é importante, na hora de negociar ações como as ações da Ambev (ABEV3), termos uma metodologia que “denuncie” a atuação desses participantes. Pois são eles, através do volume, que ditam o comportamento do preço.

Para isso, as metodologias com melhor desempenho são aquelas que observam os volumes que só esses participantes são capazes de movimentar. No Brasil, a melhor metodologia pra isso é o Raio X Preditivo.

Quais ações a Ambev possui?

A Ambev (ABEV3) possui ações:

  • Ordinárias: dão direito a voto, recebem dividendos, mas sem prioridade frente às preferenciais

Qual são os códigos das ações da Ambev

O código de negociação das ações da Ambev é ABEV3.

Os códigos de negociação são formados sempre por quatro letras (que representam a empresa) e um numeral que representa a classe de ativos com que estamos lidando (ordinária, preferencial, unit, etc).

As ações da Ambev (ABEV3) são negociadas em quais bolsas?

As ações da Ambev (ABEV3) são negociadas na bolsa de valores brasileira, mas também no México, na Argentina e nos Estados Unidos por meio de programas de recibo (por exemplo, nos EUA, estamos falando das ADRs – American Depositary Receipts).

Os códigos desses recibos são, respectivamente:

  • Estados Unidos: ABEV
  • México: ABEVN
  • Argentina: ABEV

Esses recibos são negociados como se fossem ações em mercados estrangeiros, enquanto as ações ficam custodiadas no Brasil, evitando duplicidade de negociação.

Os ADRs, American Depositary Receipts, dos EUA, por exemplo, são certificados de ações emitidos por instituições depositárias no exterior, lastreados em valores mobiliários de empresas brasileiras.

Considerados importantes instrumentos utilizados pelas empresas para captar recursos no exterior, os ADRs foram desenvolvidos por instituições financeiras internacionais, com o intuito de superar as naturais barreiras formadas por diferentes procedimentos operacionais, idiomas, formulações legais, entre outras.


FORMAS DE GANHAR COM AÇÕES DA AMBEV (ABEV3)?

Conheça as principais modalidades de ganhos com ações da Ambev (ABEV3):

Trade com ações da Ambev (ABEV3)

Fazer trade significa que não estamos interessados em investir, isto é, comprar ações pra ficar com elas por um longo período.

Nosso objetivo é entrar em operações, sejam elas de compra ou de venda, pra lucrar o mais rápido possível, de acordo com a nossa estratégia.

Podemos:

• Comprar, quando achamos que o preço das ações irá subir. Tão logo suba a um patamar de acordo com nossa estratégia, vendemos com lucro. Se cair, teremos prejuízo, teremos que vender mesmo com um preço mais baixo.

• Vender, quando achamos que o preço das ações irá cair. Tão logo caia, recompramos. Se subir, devemos vender em certo momento, mesmo com prejuízo, sob pena de ver esse prejuízo ficar ainda maior.

A venda de ações “sem ter as ações” é bem comum e é conhecida como venda a descoberto ou short. Ela é possível através do aluguel de ações intermediado pela corretora de valores. Esse processo é bem simples, na verdade. Depois de recomprar as ações, ao final da operação, elas são devolvidas ao investidor que as alugou e o aluguel é pago.

Os trades podem ser divididos também de acordo com sua periodicidade:

• Day trade: operações que começam e terminam no mesmo dia

• Swing trade: operações de poucos dias

• Position trade: operações que duram poucas semanas

Ganhar dividendos com ações da Ambev (ABEV3)

Os investidores são aqueles participantes do mercado que estão interessados em acumular ações, não importa o momento, se de queda ou de alta. Inclusive, se o preço das ações estiver caindo, eles aproveitam pra comprar ainda mais ações, pois estariam “baratas”. Claro que não podem ser ações de qualquer empresa. Recomendo que sejam de empresas seguras e sólidas, como é o caso da Ambev (mas atenção para o momento em que você vai fazer suas compras e o montante, dados que podem ser obtidos através da metodologia Raio X Preditivo).

A partir daí, o investidor vai acumular mais e mais ações. Uma das vantagens é que periodicamente eles receberão os dividendos, a parte dos lucros que é dividida entre os acionistas. Quanto mais ações ele tem, mais dividendos recebe. Com os dividendos, compra mais ações. Com mais ações, recebe ainda mais dividendos no próximo exercício e assim por diante.

Claro que, pra essa estratégia ter um bom funcionamento, necessário é que a companhia tenha lucros em todos os exercícios, de maneira que pague dividendos com constância, e os dividendos pagos sejam de um bom valor relativo, considerando um indicador chamado dividend yield.


INVESTIR OU NÃO INVESTIR EM AÇÕES DA AMBEV (ABEV3): QUAL DECISÃO TOMAR?

Independentemente da estratégia da empresa, sempre pense em investimento, longo prazo, com cuidado, mesmo quando se tratar de uma empresa segura e sólida, como é o caso da Ambev.

Veja o que aconteceu com aqueles novatos da bolsa, milhões de pessoas, que entraram no mercado quando o Ibovespa estava em 120 mil pontos no início de 2020. Longo prazo é um lugar perigoso no mercado de risco.

Porém, em crises tão graves, surgem muitas oportunidades. Precisamos escolher empresas que estejam em condições de superar a crise e seus desdobramentos.

Nunca devemos colocar muito dinheiro numa estratégia de longo prazo: apenas dinheiro que “não vamos precisar”. Se ocorrerem novas quedas, devemos estar com o sangue frio o suficiente para mantermos a posição e, não só isso, comprar mais ações. Sem falar que a colheita de frutos pode demorar décadas e a retomada de um ciclo de alta pode levar até mesmo alguns anos.

Nessa estratégia e na estratégia de curto prazo, o fundamental, porém, é o uso de uma estratégia que foque na leitura do volume: assim fazemos uma interpretação do que os grandes players estão fazendo, comprando ou vendendo. O volume nos dá pistas importantes de quando, onde, e como nos posicionarmos em ações as mais diversas. Atualmente a metodologia que melhor nos dá isso é o Raio X Preditivo.


FICOU INTERESSADO EM AÇÕES DA AMBEV (ABEV3)? VEJA OS CUSTOS E TAXAS PARA COMEÇAR

  • Taxa de corretagem: cobrada pelas corretoras pelo serviço de execução das ordens de compra e de venda. Varia de acordo com a corretora e costuma ter a ver com o tamanho da ordem ou seu valor financeiro
  • Taxa de custódia: as corretoras estão deixando de usar esta taxa que corresponde ao serviço de manter as ações que você decide manter por algum tempo em sua conta
  • Taxas da bolsa: os emolumentos ou taxas da bolsa de valores podem chegar a 0,03% ou pouco mais que isso do valor financeiro de cada ordem emitida, de compra ou venda
  • ISS: o Imposto Sobre Serviços é equivalente a 5% do valor da taxa de corretagem
  • Imposto de renda: incide sobre o lucro. Para day trade, a alíquota é de 20%. Para operações com mais de um dia a alíquota é de 15%. No day trade, podemos descontar meses com prejuízo do atual com lucro, fazendo um abatimento sobre o valor sobre o qual incidirá a alíquota de 20%. Nas operações com mais de um dia, nos meses em que houver vendas inferiores a R$ 20 mil, há isenção, mesmo que exista lucro
  • A B3 começou a cobrar 0,12% sobre os dividendos recebidos por carteiras de ações cujo valor seja igual ou superior a R$ 20 mil.


COMO O RAIO X PREDITIVO PODE AJUDAR AÇÕES DA AMBEV (ABEV3)?

O Raio X Preditivo é uma metodologia que considera o volume como a principal informação para se analisar ativos negociados na bolsa.

Para o Raio X Preditivo, o volume é a causa. O preço é mero efeito.

No entanto, muitos cursos vendidos por aí continuam a focar apenas no preço.

Se focamos na causa, porém, conseguimos nos adiantar aos efeitos e ter operações e investimentos muito mais assertivos, com maior chance de sucesso.

Também podemos afirmar categoricamente que o Raio X Preditivo é o estudo do comportamento dos investidores institucionais, visto que apenas eles são capazes de através do controle dessa variável, desencadear certos movimentos de preço.


COMO FAÇO PARA COMPRAR AÇÕES DA AMBEV (ABEV3)?

Meu conselho de sempre quando o assunto é um dos mercados mais competitivos e sanguinários que existe: comece por sua educação.

Você precisa de um curso adequado sobre bolsa de valores, investimento e negociação. Sem isso, está fadado ao fracasso. Seria o mesmo que tentar fazer uma neurocirurgia tendo apenas feito um curso básico de biologia.

Se está operando e investindo em um curso, para agora enquanto é tempo.

Uma vez matriculado em um curso, sem pressa, com paciência, depois das primeiras lições, abra a sua conta na corretora: é grátis, não tem taxa de manutenção e não precisa depositar nada ainda, deixe a conta zerada.

Tem uma coisa que não falei ainda. Tem muito curso por aí que só considera o preço dos ativos e nem pensa no volume. Não vou mentir: estou estimando que 99% deles segue essa linha. É fundamental que o curso leve em conta o volume. Sempre pergunte a quem estiver vendendo o curso pra você: qual a importância do volume de ativos negociados na estratégia que você vai me ensinar? Dependendo da resposta, corra.

Uma vez com algumas aulas já feitas, uma vez com a conta aberta na corretora, agora é a hora de experimentar as novas técnicas na sua conta demo, uma conta em que você opera “dinheiro de mentira”. Isso é bom, porque você ainda não tem confiança nas técnicas que está aprendendo. Você só deve passar para a conta real quando estiver plenamente confiante nelas: isso elimina em grande parte o fator emocional de quando estamos colocando em jogo “dinheiro de verdade”.

E tem mais: se você não conseguir lucrar com “dinheiro de mentira” não vai ser com dinheiro de verdade, na conta real, que conseguirá.

Ao praticar por algumas semanas, com sucesso, na conta demo, transfira dinheiro para sua conta da corretora e comece a operar ações da Ambev (ABEV3) e outras ações da bolsa de valores.


CONCLUSÃO SOBRE AS AÇÕES DA AMBEV (ABEV3)

Como afirmei, considero a Ambev segura e sólida. Mas essa é a MINHA opinião. E em investimentos, seja de renda fixa, seja de renda variável (principalmente), você não deve se fiar na opinião alheia. Meu conselho é que você desenvolva ou aprenda seu próprio ferramental analítico. Nesse sentido, o Raio X Preditivo só vem a auxiliar, colocando o comportamento institucional como um aliado, aumentando as chances de você obter sucesso tanto no curto como no longo prazo.

Escrito por Luiz Sato

Segundo Sato sua missão é transmitir conhecimento avançado aos traders brasileiros para aplicarem as metodologias e as ferramentas disponibilizadas ao seus alunos aumentando as probabilidades de ganhos nos mercados que são altamente competitivos e dominados principalmente pelos HFT´s (Robôs de alta frequência).

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